“A garota pedalava a bicicleta com grande desenvoltura”
Mover ou impulsionar o pedal ou os pedais (de máquinas, bicicleta, instrumentos musicais). Assim é definido o pedalar – o gesto que define o ciclismo.
Quando estamos pedalando, fazemos isso como automático, nem paramos pra pensar nesse movimento, e sua importância. Dependendo de como você pedalar, fará mais esforço ou poupará energia quando precisar. Veja o que está envolvido fases de um giro de pedal.
As fases, o pedal, e os músculos envolvidos
Quando movimentamos o pedivela, no movimento central da bicicleta, criamos o movimento circular progressivo. Porém, nem todos são iguais e há um tipo de pedalada mais eficiente que outra. Você já ouviu falar em pedais de pistão e pedais redondos. O pedal de pistão é típico dos ciclistas que têm pedais sem clip (sapatilha e pedal de encaixe) e estão “pisando” nos pedais, somente quando o giro se dá na parte frontal do movimento. Todo o movimento traseiro é desperdiçado. É também o tipo de pedal que acontece quando pedalamos em pé na bicicleta. Já o pedal redondo é o mais otimizado, e é aquele, com clip, em que as duas pernas estão sempre fornecendo impulso em qualquer ponto do movimento circular. Para entendê-lo melhor, veja os desenhos abaixo:
Empurrão da fase 1
Exercemos força sobre o pedal para frente e para baixo e nosso quadríceps é responsável por transmitir a potência aos pedais.
Tração da fase 2
Quando o pé se aproxima do ponto mais baixo do pedal, a perna é esticada para começar a se retrair novamente. É aqui que gêmeos, isquiotibiais e glúteos entram em cena.
Elevação da fase 3
É aí que entra o pedal redondo. Essa fase é onde um pedal eficiente é diferente do comum. Quando o pé começa a subir novamente por trás, não devemos nos deixar levar pelo aperto do pedal oposto, mas sim puxar o pé para compensar os esforços. Nesta fase, são os músculos do quadril que fazem o trabalho.
Avanço da fase 4
Assim completamos o ciclo, terminamos de pegar o pedal por trás e começamos a empurrar para frente novamente.
Bom dia me chamo Daniele.
Gostaria de uma ajuda para esclarecer e uma solução, olhando essa imagem dos músculos que são ativados durante o pedal, conseguir identificar o músculo em vermelho, o que desce no quadril, no meu caso está surgindo um desconforto, como se fosse uma caimbra, ao caminhar após um pedal, me dá um choque e tira a força e firmeza do meu quadril..não sei o que devo fazer para resolver isso.
Olá! Tudo bem? Parabens pelo website! Bastante interessante e bem construído! Mil desculpas por só estar entrando em contato agora, porém, decidi fazer isso agora. Se for possível, poderiam me enviar alguns artigos que comprovem a afirmação acima? Tenho pesquisado bastante e não encontro artigos que comprovem a relevância da fase de recuperação do pedal na melhora da técnica e tb na produção de força. Fala-se do “empurra e puxa” do pedal, porém em mtos livros e artigos que busquei, pude verificar que, puxar o pedal, é uma maneira até ineficiente de produzir potência. Ao passo que se analizarmos a gama muscular envolvida na fase de compressão do pedal vs os grupamentos envolvidos na fase de recuperação, ja iremos verificar que as musculaturas envolvidas na citada fase 1 são compostas de mais musculaturas e que também são mais volumosas, contudo mais potentes do que as envolvidas na fase 2. Presumo que seja desnecessário sugerir “puxar o pedal” visto que as musculaturas envolvidas em tal movimento (Fase de recuperação), nunca iriam vencer as forças do outro movimento (Fase de recuperação). Todavia é apenas um ponto de vista de alguém que tenta entender tal afirmativa. forte abraço e um 2022 de realizações.